terça-feira, 12 de junho de 2012

Namoro Sustentável

Brasil
Rio
Mais Vinte
Mais Vinte Séculos de Amor



    Florir e Multiplicar

A palavra de hoje é namorar. Namorar para valer.

O Rio convida ao namoro; e convida ao Amor. Felizes os que aceitam o convite, por prontos, por abertos, por livres. Por desejosos de mais Amar.

O Rio está convidando também para o Rio+20. Autoridades mundiais sobre sustentabilidade estão vindo aí. Não podemos escapar desta atmosfera. O trânsito será desviado, aulas serão suspensas, a cidade orbitará em torno desta grandiosa convenção. Essa corrente de idéias de amor ao planeta correrá do Rio para o Mar, para além Mar, e se Deus quiser, para dentro do planeta, possibilitando a sobrevivência da raça humana.

O conceito de sustentabilidade parte do conceito de permitir a continuidade. Na prática, explorar com inteligência os recursos naturais de forma que não se esgotem, e que continuem disponíveis para as gerações presentes e futuras.

Vamos aplicar este conceito no Amor, nas relações amorosas. Preservá-las, multiplicá-las, espalhar o sentimento de paz e amor  pela superfície do corpo e da alma.

Florir.

Vamos amar (e nos fazer amar) de forma inteligente.  Amar no outro aquilo que ele é, fundamentalmente, e que continuará a ser no dia seguinte, e na semana seguinte, e no mês seguinte, e depois e depois; da mesma forma revelarmo-nos, para que nossa essência seja amada, pois é a essência que se perpetuará pelo tempo material.

E é preciso cuidar, proteger, entender, respeitar. Inegocíáveis esses atos. Assim plantar as sementes milagrosas do Amor, colher, replantar, colher de novo. Que brote no deserto, no gelo, que traga riqueza espiritual aos que o cultivarem com sabedoria, àqueles que usem as melhores técnicas de produção. Comecemos por limpar o terreno. Remover tudo que não interessa e possa atrapalhar a semeadura. Regar, regar carinhosamente com águas limpas. Deste terreno fértil e bem cuidado, brotarão frutos deliciosos. Nada de olho grande, hein? Devemos distribuir os frutos da terra amorosa igualmente e com justiça;  ambos devem receber a dose que os satisfaça.
Fundamental mantermos puras as águas deste mundo especial, o mundo dos amantes. Precisam de águas cristalinas, transparentes, reveladoras, para saciarem-se um no outro sem medo. Que matem a sede, que sejam abundantes, e que lavem a alma.

E o ar, o ar que respiram? Que seja leve, perfumado, com odor próprio, exalado do coração. Que oxigene a mente, que refresque o rosto, que os alivie. Que circule, brisa, vento, maresia, sopro, e mantenha o ambiente arejado.

Que os olhos e as mãos dos namorados trabalhem incessantemente para preservá-lo. Fortalecê-lo num tripé de educação, saúde e trabalho. Que o Amor sobreviva à mudanças de estação, às mudanças econômicas.

Que aguente impactos imprevisíveis, e que prossiga, possivelmente, perenemente, viavelmente. E que se sustente por meios próprios, sem interferências; que encontre em si mesmo, em seus atos diários, a fonte de sua manutenção e reprodução.

Que seja Amor, que seja digno, que seja farto. Que seja vida, por mais vinte séculos, neste e em qualquer outro planeta.




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